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Tratado geral das grandezas do ínfimo (Manoel de Barros)

 
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A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.

Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogio

Manoel de Barros, poeta.

 
Autor
AjAraujo
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Enviado por Tópico
Álvaro
Publicado: 15/01/2015 23:52  Atualizado: 15/01/2015 23:52
Da casa!
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 Re: Tratado geral das grandezas do ínfimo (Manoel de Barros)
É justamente nas insignificâncias que o significante aparece.