Até hoje ainda guardo as cartas que me mandou.
Do mesmo jeito que chegaram, ainda estão agora.
A cor branca, com o passar do tempo, amarelou
E o perfume das florzinhas também foi embora.
Já passaram muitos anos que recebi suas cartas.
Suas promessas escritas nunca foram cumpridas.
Tudo o que me disseste, não passou de falsidades
E as minhas esperanças foram todas destruídas.
Hoje relendo suas cartas, lembro o tempo passado,
Do seu sorriso tão lindo que alegrava o meu viver
E só ficaram os espinhos do nosso jardim em flor.
Jamais pensei que um dia, minha sorte ia mudar
E o seu amor tão sublime, outro iria conquistar.
Destruindo, para sempre, o nosso castelo de amor.
Maringá, 04.02.08
verde