O Amor é um verbo de difícil conjugação, principalmente, por Ele só ter uma validade plena quando está presente no... Presente!
Quando o amor é conjugado no passado às suas reminiscências, ás vezes se torna dolorosas e saudosas, em razão Dele estar presente no... Ausente! Afastado do foco de relacionamento, par e passo, como Ele se completa! Quando há o relacionamento receptivo sem reciprocidade, principalmente, quando o par de sua conjugação está, eternamente, no infinito, pela sua ausência corpórea.
O futuro do amor é insondável e imprevisível, em relação ao seu prosseguimento para o imponderável, dependendo dos pares que percorrem, passo a passo e/ou, em corações a corações, unidos e, sequentemente, ajustados ao Bem comum de ambos e... Nunca! Em separado!
O Amor é a mola-mestra do Universo! Está sempre presente em toda parte, por mais díspares que se apresentem, até nas guerras, Crimes e outros atos devassos! Só que, nesses casos, a sua conjugação é deletéria e destinada ao fracasso total, na somatória e classificação dos seus resultados, sob a visão e julgamento das entidades e seguidores do Bem fidedigno e da moral irretocável, porém, Ele é Amor na visão dos que, assim, o praticam.
Sem o Amor, o Ser Humano se transforma num massa de manobra, vegetando entre os seus pares, aos quais, ignora ou evita tomar conhecimento das amizades desinteressadas e... Necessárias à sua sobrevivência neste vale de Lágrimas! Porém, sem os intervalos de felicidade e congraçamento com outros possuidores de um Amor que podia ser dividido com Ele, se desse a necessária... Reciprocidade!
Atualmente, os meus irmãos planetários vêm se esquecendo, ou... Pior! Se esquivando nos meandros do Amor, o congregando apenas no interesse próprio, sem dividir as suas benesses com os seus pares! Com isso e, por isso, o Amor tem se escondido nos nichos dos corações, por não ser uma moeda de troca com resplendor de vantagens e compensações financeiras ou, de orgulho possessório! Além da divisão voluntária e equânime! As partes envolvidas, assim procedendo, não destruirão o Amor puro, todavia, o sufoca temporariamente, porém, não o vence totalmente! Pois, os que praticam o amor verdadeiro, sempre estarão um degrau acima e com comandamento sobre o “mau” amor!
O Amor em família é o passaporte para a ultrapassagem dos portais da felicidade e, levando com ela (família) quem assim age voluntariamente e desinteressada de bens materiais, estará agregando ao seu amor o acúmulo pleno Da... Felicidade!
Apresento, a seguir, alguns versos meus alusivos ao... Amor:
Sinto o perfume da flor
No sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.
Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
É o mel da bonança
No côncavo do seio.
Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.
Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!
Uma estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
É como o lacrimejar
Da saudade no coração.
O verdadeiro amor
Só é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.
Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!
Terminando este texto/poético, desejo um Puro Amor para os meus leitores e amigos (as).
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone (31) 3846-6567.
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