Algo me diz que existo, seja por movimento
Irreflectido, gesto meu então comprometido
Seja pela inércia dos aqui dúcteis membros
Sem locução nem preensão, nos apêndices
Mas, se existo, quem é o que fala por mim?
Quem me pensa, se pensar é meu destino?
Durmo meus sonhos à beira de uma árvore,
E sou só aquele, que tem a palavra consigo
Jorge Humberto
31/01/08