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Minha alma (Angelina Nădejde) - poetisa romena

 
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A minha alma,
em um campo de papoulas
em flor,
se colocou atrás
do ruído do trote dos cavalos
foi um galope
através da vida

Eles foram deixados
às rédeas
e ferindo as pétalas,
por palavras e gestos.

E ela,
a alma
campo sangrento ao poente,
altar de sacrifício
ficou perdida
ao mesmo tempo.

Só fumando,
um sinal de que iria
ser queimada
bem como o sol,
de uma só vez.

De tempos em tempos,
iluminada,
acariciada pela poesia,
recebe o fulgor celeste
daqueles com quem compartilha
experiências
através do verso

Pela manhã
as pétalas de suas palavras
lavadas pelo orvalho
pela manhã lavou suas palavras
E ele voltará
e continuará a viver
e deixará viver!

Poema Original

Sufletul meu,
un câmp de maci
înfloriţi,
striviţi de copitele cailor
ce mi-au trecut în galop
prin viaţă.
Le-au fost lăsate slobode frâiele
rănind şi iar rănind petalele
prin cuvinte şi fapte.
Iar el,
sufletul,
câmp însângerat la apusul soarelui,
ajuns altar de jertfă
şi-a pierdut scânteierea.
Doar fumegă,
semn că ar fi ars
cândva
precum soarele.
Din când în când
luminat,
mângâiat de poezie
cum luna îşi mângâie cerul,
primeşte strălucire de la cei
cu care îmi împărtăşesc
trăirile prin vers.
Dimineaţa,
petalele spălate de roua
cuvintelor voastre
îşi revin şi continuă
să trăiască
şi iar să trăiască!

Angelina Nădejde, poetisa romena.

Poema com tradução livre do original em romeno.

Imagem: Horse pela artista plástica Laurie PACE.
 
Autor
AjAraujo
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