De passarinho bem se vê tem as asas
Os olhos, a luz dos pássaros lua
que em círculos voam, tem que ser!
Ora em voos rasantes
Ora em altos voos
Livre, depressa aprende o seguro voar.
Às vezes tem medo
Ritualiza a sua figurinha fágil de inocência
Com o à vontade da sua condição,
de quem não sabe ao que vem.
Filho de pássaro sabe voar - já se sabe!
Assim que as asas ainda que belamente em desacerto
Ficarão perfeitas e prontas
como tudo o que nasce maduro.
É ainda um passarinho que pia mais do que ouve
E mais do que compreende
Preocupa-se com a desordem do mundo
Rio do seu riso de menino, dá-me paz.
Espalhando pelos céus a densidade de um sorriso
Acolhido no seu sempre ninho
Aqui, no coração de mãe.
Amo-te!
" An ye harm none, do what ye will "