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1º Retorno de Saturno, 1º Retorno de Vida …

 
Mapas Astrológicos – identidades de Vida

Mapas Astrológicos,
Identidades de Vida!
Escrita-de-Deus
sob Consciência adquirida!
Homem que vive
em potência contida!

Mapas-do-destino,
destino tão sonhado,
Universo de cada um,
por cada um Criado.
Em procura d'uma Meta,
em busca d'um caminho,
de Vida em Vida cada um,
procura a estrada certa!

Que estrada?! Qual estrada?!
- Sagitário - a Seta!

O Mapa está marcado, porém,
a Vida está aberta!
Porque sempre Recomeça!

No Universo nada pára,
o movimento é o destino,
e o destino, a própria Meta ...

Deus quer, os Astros alinham,
o Ser-humano incarna
e Tudo Recomeça!
Começa, recomeça e torna a começar ...
E assim eternamente p'la Vida fora sem parar.
É a Lei-de-Deus que neste Mundo nos espera!
Este imenso Universo, que em nós, ora ri,
ora chora...

E nós, com potência de cura,
'inda somos ferida aberta!
Ferida d'outros Tempos,
ferida d'outras Eras ...
E esse Céu que nos recebe
é o Ponto de partida. Noutra Vida,
consciência adquirida, agora,
inconsciente, vazio que nos habita,
- a própria ferida!

Essa magoa Lunar
que nos prende por um fio
ao fio da Vida…

E p'ra que a Alma não se veja perdida,
Mapas Astrológicos são Cartas do Destino!
Mapas Astrológicos são Identidades de Vida!



Em Astrologia, Saturno sempre foi visto como o Senhor do Karma, “Kronos”, o Tempo do relógio, a energia que toma forma e dá vida à matéria. Com ele, a evolução ocorre na terra, no corpo físico. “Espaço” onde o Eterno (Alma) baixa ao temporal (corpo). Saturno é o próprio corpo. “Lugar” onde a experiência da vida tem lugar. A sua energia identifica-se com tudo o que cresce com o tempo no corpo humano, cabelo, unhas, pele, pestanas. Ele é a estrutura óssea. Saturno é a “chave da incarnação!”

Maria Flávia de Monsaraz afirma que Saturno tem duas faces. Uma que bloqueia e trava, outra que estrutura e expande. Numa primeira fase Saturno bloqueia a Vida. E fá-lo por ser “Sábio”. Ele sabe que algures naquele Signo e naquela Casa onde se encontra algo de errado aconteceu noutro Tempo. Algo confuso que no inicio da “nova Vida” deve ser “resgatado”, “acertado” com a Ordem do Universo, isso a que vulgarmente se chama Karma. Karma que deveria, com o seu 1º Retorno, dissolver-se. Quando ele, depois de recolher, de Signo em Signo, de Casa em Casa e aspecto em aspecto, um Ciclo de 28 anos de experiência, a pessoa deveria sentir-se mais consciente e livre. O outro lado de Saturno. O que estrutura e expande.

Quando incarnei nesta vida, Saturno transitava o fim do Escorpião. O que significa que nasci com Saturno em Escorpião. Minha Alma chegava de Vidas onde tinha experienciado o máximo do poder do “Homem sobre o Homem”.
Ao nascer, foi este o meu destino, foi este o meu Karma, abrir mão dos 26º graus do errado poder de Escorpião de que trazia vaga mas profunda memória. Memória densa, obscura, ressentida. Absorta, solitária, sombria.
Duro, difícil, destrutivo, mortal … assim me vi, senti e vivi na infância.

Até aos 24 anos

Nasci póstumo!
Neto de Alguém…
Avô de mim mesmo…
Filho de Ninguém ...
E de onde vim?!
De parte incerta
- por certo! -
Vivi póstumo na Vida,
tão póstumo,
que da Vida me perdi ...
E o que de mim fiz?!
Alguém que longe,
de tão longe
chegou a Si!
Profunda sintonia,
estranha contradição...
Mui mal me senti ...
Aqui e ali ...
Sem Coração!
Aquém-de-mim !
Num Universo sem fim ...
Meu triste e pobre Universo!
Sem verso, nem reverso,
fui Poeta, Solidão, Fado e Asceta,
intima Espiral de profunda comunhão!


Poder antigo, expresso socialmente no interior de estruturas varias onde a submissão dos demais foi a ilusão desse poder. Submissão por medo, não respeito, onde a raiva dos outros, semeada em mim, criava o karma da minha Alma que aos poucos se arreigava. Saturno “registou!”
Hoje sei que imperava no meu ser o “cunho” de um Escorpião violento como um “selo” impresso! Intenções frias de uma psique sem sentimentos doces onde o emocional amoroso não existia. Os outros eram coisas. Foi isso que igualmente vivi e senti no início desta vida. Os outros eram coisas!
Diz Maria Flávia de Monsaraz que Escorpião é a “oitava morada do Homem”, Signo onde o ser humano atinge o máximo poder sobre a terra. “As energias de Escorpião, numa primeira fase julgam-se o próprio poder munidas de uma espada pessoal que pensam ser eterna. Pura ilusão! Energia subjectiva, poluída por águas “pantanosas” (Casa VIII) de antigas e remanescentes memórias veladas na ilusão inconsciente da sua noite interior. Todos temos no nosso Tema Astrológico um Escorpião, enraizado, crucificado por padrões psíquicos mais ou menos destrutivos, expressos na vida, conforme os bloqueios de cada um.” Saturno é a “noite do instinto!”

Num Mapa Astrológico, Marte, Plutão, Escorpião, Casa VIII mostram-nos o nível do conflito de cada um. Saturno nesta posição, simboliza o máximo da arrogância do Homem sem Deus, memória de muitas vidas de poder! Experiente em esquemas exercidos na sombra a fim de manipular hierarquias, pessoas e acontecimentos, um Saturno em Escorpião nunca quer o poder directo porque tem medo de se “queimar”. Ele controla nos bastidores. E assim se fez desde sempre a triste história da humanidade. Foi Saturno em Escorpião quem a idealizou na sombra através de homens poderosos, não visíveis.
“Maquiavélico. prepotente, arrogante, sanguinário mas sedutor e charmoso, Saturno em Escorpião é o Saturno daqueles que, ao seu nível de consciência, manipulam, encobertos pelo “escuro” que todos temem.
Esse “escuro” é a sua verdadeira identidade quando ainda não regenerada, é lá que se movimenta!” Afirma Maria Flávia de Monsaraz.

Escorpião é regido por Marte/Plutão. Profundo, intenso e poderoso, ele é a própria “noite dos tempos”. Em Escorpião não há limite para a perversão, não há limite para o instinto, tudo é permitido! Mas numa dada incarnação, o Karma desse Saturno, será libertar do karma acumulado nessas vidas de “devassidão”. Aceitar a morte, é, em Escorpião, elevar o poder ao Céu libertando-se desse “mal”. Morrer em Escorpião é renascer para Sagitário, o signo seguinte, da fé, da verdade, da ética, da consciência do Espirito na matéria. A Fénix que morre e renasce depois de atravessar essa “porta oculta”, essas águas turbulentas …

Plutão (trânsito) quadratura
à Vénus (natal)


Aspecto de tensão
num tempo doloroso
onde a raiva e o não
sepultam a fera
em gritos-de-solidão!

Aprender a estar só
iluminando a razão
para um dia estar inteira
propõe o Plutão.

A Vénus sensível
quer companhia,
sente o vazio
espera pelo dia.

Aguas turbulentas
dividem o Ser
violência e solidão
que a farão Renascer.

Plutão quebra o espelho
de reflexo imperfeito
enterra o que é velho
bate no peito.

Tensão Iniciática
às portas da morte
fim-do-fim da ilusão
onde o "EU" vai ao limite
do Poder de Escorpião.


Lutas, batalhas, gritos, egos contra egos. A causa de todos os desentendimentos, de todas as agruras. Eis o nosso “vulcão interno” que, ora permanece adormecido, ora se encontra em erupção. Mas adormecido ou não ele sempre permanece em nós, mais ou menos desconhecido. Implodindo ou explodindo, ele é o fogo que em nós pede mutação, Alquimia, transformação. Somos como condição de nascença, seres “explodidos” que procuram nesta terra, de ciclo em ciclo, através das experiências da vida (Saturno) pacificar-se (Neptuno).

Caminhamos de seres divididos, dissociados, arrogantes, prepotentes, não amorosos, mal-amados - a voz do velho ego – para homens e mulheres coerentes, íntegros, inteligentes, verdadeiros, profundos, amorosos – a voz do novo eu, o novo ser.
A Astrologia mostra-nos o caminho. Do Tema com que nascemos para o Tema que nos transita e progride. Eis a mutação consciente que Deus nos propõe ao nascer neste imenso Universo por si criado.

O Amor dos Astros

Astrologia! Essa Linguagem inspirada,
Matemática Divina, Geometria Sagrada ...
Esse Pensamento além-fronteiras,
intemporal, tão meu, tão teu,
feito de símbolos Eternos ...
Movimento não-eterno imerso
num Eterno-Movimento que pede Consciência.
Símbolos vivos que nos escrevem
ainda no útero materno.
Universo, essa câmara-de-eco onde soam
e ressoam notas de uma Eterna qualidade.
Projecto além-matéria em nós oculto.
Metafisica intenção pejada de física verdade.
Astros que nos rodam na Roda da Vida,
começam, terminam, iniciam Novos Ciclos
em Potência contida.
Somos, ressomos e tornamos a Ser ...
Roda que roda em torno d'um Eixo.
Sol, o Eixo-da-Roda!
Na terra Carta-de-marear para as Caravelas
da Vida, Bussola do caminho,
os passos do encontro em direcção ao destino ...
E o Ser não se perde, transforma-se!
Ganha percepção dessa intima visão.
Aprender a Amar, a abrir o Coração.


Pensamento

Disseram-me certa vez:
“- Ai Ricardo, se um dia os Astros te falham
o que será de ti?!...
E eu respondi:
Se os Astros me falhassem, era Deus quem me falhava,
e como Deus não falha o Universo também não …
Porque afinal foi Ele quem criou o Universo!


Voltando a Saturno, ele ocupa, como “guardião do tempo”, uma posição importante no mapa de cada um. “Conhece-nos”! Sabe que dentro do “novo involucro de carne” está o mesmo “culpado” de sempre! Saturno é o Senhor do Karma, o Senhor do Tempo, mas também, o Senhor do Dharma, o Senhor da consciência, sempre que damos significado à Vida. Numa primeira fase, que, deveria equivaler ao 1º retorno de Saturno, ele trava-nos, reage pelo medo, castra, para que, na aceitação da vida e das experiências da vida, tal como elas são, possamos “recolher” experiência, perder medos e ganhar consciência …
O mal-sentir de cada um reflecte-se quase sempre nas más ligações de saturno a qualquer planeta no Tema Natal.
Esses aspectos manifestam-se psiquicamente através de má consciência. Porque Saturno guarda a memória de como Plutão se afirmou no Passado e Marte agiu, dai a sua quase excessiva protecção.
Ele “trava” por ser sábio. Para que aquela Alma não volte numa nova oportunidade, numa nova vida a repetir o mesmo “filme” do passado. Daí os medos, bloqueios e infelicidades dos primeiros anos de vida pelos quais passamos sem entender, e que, com o 1º retorno de Saturno se devem dissolver. Saturno, é, afinal, o nosso “Anjo-da-Guarda!”
São muitos os aspectos Astrológicos que existem num Tema Natal (relações energéticas entre planetas). Mais ou menos difíceis, mais ou menos intensas. Eles são o que cada um precisa viver para a sua evolução. No caso das oposições, aspectos de 180º graus num campo de 360º graus (Roda do Zodíaco), existem dois planetas que se situam opostos. Dois planetas que se “veem” frente a frente, que se confrontam e se “espelham” por conflito. Num Tema Natal, planetas opostos “sabem” até onde o outro pode chegar. Quando ainda muito ligados ao conflito dos seus egos, bloqueiam-se, entram em competição, mutuamente se destroem, o que significa autodestruírem-se. E estamos perante uma Lua-cheia que envolve dois planetas em conflito onde o conflito não pode ir mais longe! O conflito chegou ao máximo da sua oposição, então, ou vira no seu contrário e surge a harmonia, ou pode haver uma descompensação psíquica manifesta através de loucura, levando muitas vezes a doenças, outras à morte física. E isto é verdade para qualquer oposição num Tema Natal.

Recordo o meu Saturno no fim do Escorpião que, em breve, fará o seu 1º retorno, e que, por estar oposto a Marte no tema natal, repetirá essa oposição em trânsito.
Este Saturno Natal está em Escorpião na casa III, oposto a Marte no fim do Touro na casa IX. É o único aspecto de ambos os planetas no meu tema, o que, por si só, dificulta a situação.
Saturno “castra” o Marte porque “sabe” o que ele “fez” no passado, e o Marte, “conhece” igualmente a “manha” daquele Saturno. Assim, nem o Saturno permite o avanço do Marte nem o Marte consegue enganar o Saturno. E enquanto psiquicamente cada um quiser repetir o “velho filme”, o ser humano girará em torno do seu ego frustrado. O velho ego! Mas quando o Saturno decidir transformar-se, por estar em Escorpião, aceitando morrer através de um novo conhecimento, casa III, ganhará uma nova estrutura, para que, o Marte em Touro, venha servir a Vénus a partir da casa IX, onde se encontra, com uma nova e mais profunda mentalidade nas suas relações. Transformar a memória do poder material sobre os outros em poder amoroso e Espiritual ao seu serviço, conferindo-lhes um “chão” (Touro) é o objectivo a atingir!

Saturno oposto a Marte sempre me fez sentir frustrado, castrado e infeliz! O Saturno na casa III sempre me deixou inseguro e amedrontado face ao quotidiano dos dias …
Era irresponsável e imaturo. E tudo isto se materializava numa educação austera, pesada, reprimida e emocionalmente violenta que nunca entendi. Um ambiente escolar onde o aprendizado era possivel mas lento. Não por incapacidade mas por desinteresse face ao que me ensinavam. Foi um tempo de culpas, julgamentos e medos onde a liberdade não tinha espaço, onde o amor não tinha lugar porque a violência das palavras e o peso dos olhares era pedregoso e homicida. E eu era tão novo! Uma criança! Porquê?! Era a pergunta que no meu íntimo não deixava calar! Mas continuava. Acreditava que um dia tudo aquilo passaria. Salvou-me acreditar em Deus. Única e exclusivamente em Deus…
Assistia-me o medo de comunicar e de escrever sentindo ter em mim um potencial incrível para o fazer. Uma mãe emocionalmente distante, um pai austero e conflituoso, um irmão diferente e por isso noutro mundo.
Apenas os meus Avós maternos pareciam enviados para me proteger. Hoje entendo-o como o outro lado do Saturno em Escorpião. Ele punha-me à prova fazendo-me viver aqueles conflitos mas não me deixava totalmente só e desamparado. Mágico, mistico, oculto …
Hoje, sinto que as gentes em torno de mim assumiram o peso daquele Saturno oposto a Marte com a violência do Escorpião no meu dia-a-dia, casa III. E como sair dali? Foram horas, dias, meses e anos assim. Fechado dentro de mim numa subjectividade interior que me prendia a pessoas, lugares e situações dolorosas. Senti-me um estrangeiro em casa, um condenado sem julgamento onde a única esperança era a morte. O meu Saturno a 26º graus de Escorpião na casa III via em morrer a única possibilidade de ser livre. Muito lhe escreveu, muito lhe rezou, muito a desejou! A dor e o sofrimento atingiam o seu limite! 24 anos de desespero! E foi no 2º retorno de Júpiter, nesses momentos de iluminação, verdade e revelação que o pronuncio de um novo tempo se desenhou na linha do horizonte que incarnei.
A Astrologia escolhia-me! Maria Flávia de Monsaraz era a enviada! E a liberdade chegou! Deus tinha escutado as minhas preces …
E percebi então que nós não nos libertamos do Karma quando queremos mas quando podemos! E que o Karma dura o tempo que o Céu quer e determina. Afinal, tinha morrido e não me tinha apercebido. Saturno em Escorpião tinha cumprido o seu propósito! E a vida anunciava-se esperançosa. Hoje, 6 anos depois dessa intima e profunda revelação do Céu, por meio da Astrologia, e com 29 anos de idade, cumpro o meu 1º retorno de Saturno, o 1º retorno de vida! Saturno retorna, grau por grau, opondo-se a Marte, à sua posição natal.
É o fim de um tempo de dor, imaturidade e desilusão. E esse sofrimento tornou-se em mim o “chão” que me segurará no caminho do novo ciclo que se anuncia porque lhe dei significado, porque lhe dei sentido.
Saturno em Escorpião vem como experiência dizer sim à morte para encontrar o caminho de uma nova e mais reveladora vida. Sinto agora o Marte mais seguro, mais estável, verdadeiramente taurino. Mais capaz de avançar sem medos ou agruras porque se tornou mais maduro e responsável. Foi afinal necessário passar pelas águas pantanosas e infelizes de Escorpião para encontrar a verdade e a vida que já sinto que me rodeiam.

“A Astrologia é a Escrita de Deus …” Afirma Maria Flávia de Monsaraz. Escrita que muito me orgulho de ter integrado, afinal, salvou-me! Sei que encontrei nela o sentido da Vida e que jamais me tornarei a sentir perdido como senti antes do 1º retorno de Saturno.
Agradeço e reverencio o Universo num silêncio intenso e profundo que sinto ter-me sido por si revelado …

Hoje sei que quem tem Saturno em Escorpião e lhe sobrevive conscientemente ao 1º retorno, nunca mais sabe viver outra mentira, nunca mais sabe viver outra verdade! Salvou-se!“O que quer que venha não pode ser maior do que a sua Alma!”Venceu a fase mais obscura da batalha contra si mesmo. Morreu e renasceu na base, nas raízes. É já um herói!

Não se esqueçam, procurem o vosso Universo pessoal. Está nele contida a dor de quem somos mas igualmente a Luz que podemos vir a ser. Verão como a vida se vos revela e comunica mais aberta, consciente e luminosa. Porque tarde ou cedo a Luz sempre vence as trevas!

Deixo-vos, por fim, com os “Astros de Deus”, poema que outrora escrevi e que agora partilho. Bem-haja! Viver a Vida é difícil mas muito inspirador…

Os Astros de Deus

Correm-me Astros nos sentidos!
Meu corpo feito de ciclos.
Meu Universo de cadeias.
Sol e Lua além conflitos!
O Zodíaco é meu chão,
minha Casa, meu pão!
Passam Astros, tantos Astros,
no Céu do meu amanhecer,
passa a Vida, tanta Vida,
para que me não venha a perder.
E meu Ser! Já É? É ainda? Ou será?
Passa um Astro e outro Astro para
que me possa conhecer ...
Mas como saber se os Astros ainda
não passaram?!
A seu Tempo passarão! E o que trarão?
Novo Ser. Novo Chão.
E Deus? Que nos Escreve nos Astros?!
Salvação!
Será essa sua mais profunda Intenção?!
Assim é! Os Astros são Sua intima Expressão…



Em Deus
Ricardo Maria Louro
Chiado/Lisboa

(Texto publicado na revista das ASPAS, Associação Portuguesa de Astrologia, aqui publicado na integra.)


Ricardo Maria Louro

 
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