Poemas : 

A fantástica fábrica da conformidade

 

sorrisos fajutos que partiam das entrelinhas dos
vistos imaginados formados escravos da corrosão
partiam então mutilados pela imaginação sem
sentir prazer nem o gosto descrito pelo Corão

integrando na crosta cantavam sem generalização da paz
á desgraça sem forjar as apostas da ultima contorção
dos ingressos públicos para a manobra de purificação
glorificados eram os inglórios partindo pra a ultima estação

comprados e ajustados pelo preço da familiarização
marcados para sempre pelo símbolo da graça consagrada
mesmo sem remorso sentindo-se inertes então

do porão que partia da ultima casa da rodovia
na ferrovia os disparos ajustados pela televisão
elaboravam então sua ultima canção

e sorriam sem falsificação nem aglomeração apenas
gostando do gosto do cigarro da peregrinação viam-se
em paz por estar a sós sem ter que rodopiar em prol da ação




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Thessica
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Enviado por Tópico
JCJ
Publicado: 19/03/2016 09:45  Atualizado: 19/03/2016 09:45
Da casa!
Usuário desde: 16/10/2015
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 368
 Re: A fantástica fábrica da conformidade
Foi nesse momento, que rasgando no meio a verdade .
E olhando ao redor e não encontrando se nada.
Me deduzir um só.
Tendo que conduzir do inicio.
Tudo que não mais existia.
Gostei do seu raciocínio, gostei da leitura
Mas achando que vc me deve ainda algumas frases.
Ficar bem poeta.
JCJ