Desce a noite
nos primeiros raios de sol
o manto branco abraçado
no seco Janeiro do prado
onde despertam os sentidos…
O novo dia abre-se
sem ambição
em busca dos sonhos
que esse dia suporta
no ventre para viver…
Enquanto a noite não caí
está aberta a folha branca
no diário constante
num tempo de vida…
È imperativo viver dos sonhos
acordar nas realidades
sempre com o olhar
voltado para o azul
que alimenta a esperança…
Quando o luar iluminar o olhar
é tempo de fechar o caderno
sem ponto final
dormir nos beirais da utopia
com o sol a esboçar novas eras…
Até ao recomeço de outro tempo…de outro dia!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...