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A Jenário

 
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A Jenário

Desde origem informe de embrionário
Quando foste cerebralmente torto
- Livre da culminância vil do aborto,
Quiseste ser homem, poeta e Jenário.

Como poucos, formou-se o maquinário,
Avantajado no efeito do absorto,
Enche de vida qualquer verso morto
Se alvo de seu fértil imaginário.

A Jenário que não creio seja gente
Mas a forma poética dos arrebóis
Que sempre toca e toca intimamente...

Que bom neste mundo estejais entre nós...
De grande alegria gozam teus docentes,
Infinitamente felizes teus lençóis!

Álvaro Silva. ©


Este singelo soneto já o fiz a algum tempo em homenagem a um grande poeta do qual sou admirador: Jenário de Fátima.
 
Autor
Álvaro
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/01/2015 15:56  Atualizado: 09/01/2015 15:56
 Re: A Jenário
foi um prazer ler. o Luso precisa de mais sonetistas. parabéns