A ratoeira matou o rato;
Quem a colocou lá foi o dono do gato;
Porque o gato bom caçador não era;
Queria que o rato fugisse, quem dera;
O dono do gato também dono do rato era;
Mas burro seria se não soubera;
O alimentou lhe deu abrigo, sem ao menos perceber;
E quando o rato deu sua cara para agradecer;
Foi surpreendido com a noticia sincera;
O dono gato comprou uma ratoeira;
Pois a dois dias, o gato morrera;
Armou com um pedaço de queijo, a sua armadilha traiçoeira;
E o rato desanimado com a morte do amigo;
Torceu para ao menos, ele não ter sofrido;
Que falta me faz o gato, me lembro das nossas brincadeiras de esconde-esconde;
Agora a vida do rato não tem mais sentido;
E ao voltar para o seu cantinho, vlupt;
Foi surpreendido, pelo queijo, que pensou ser um lanchinho;
Agora a vida do dono do gato que também era dono do rato;
Passou a ser mais tranquila;
E pensou se realmente era a morte do rato ou a do gato, que ele queria......
Marcio Corrêa Nunes