Canta em mim a brisa suave
no frio, de um Janeiro ténue
abraço o vento, para com ele
sentir o tempo, em que sou voo…
Adormeço os sonhos na insónia,
a bocejar luares, nas melodias
tocadas em sonata, por um piano…
Dançam os pensamentos,
nas correntes eternas, das alquimias universais
tão universais que trespassam o vento,
no tempo que vivi os sonhos
nos dias em que o sono, me aconchegava
as palavras que nunca entreguei…
Dedico todos os sonhos
aos sonhos, que sou para lá de mim!
Acontecem as realidades
quando tudo se transforma, nos atos
sem abstratos, a bailarem nas nuvens
de um céu, tão novo…tão cheio, de sonhos
de liberdades poéticas, agarradas ao tempo
em que não sou tempo…sou eu, no tempo em que vivo!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...