Havia um tempo que era tempo
como agora se vive
era o tempo do vento
em que as sementeiras se faziam…
Depois chegou o tempo
o mesmo tempo cheio de ventanias
nas asas carregava a verdade
uma em cada asa…
Uma em cada asa
precisava ser lida…ouvida…sentida!
Não há meias verdades
nem meio tempo
há partes incompletas
que nem o tempo as explica
se não lhe entregares a alma
com o olhar aberto em ambos os sentidos!
A verdade não é tempo
nem é o meio tempo do vento
é inteira…precisa e concisa…
Na quietude do vento
abre o tempo de ser acolhida!
Ana Coelho
(© ao abrigo dos direitos de autor)
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...