Sinto-me impotente, quando vejo que o
relógio do tempo avança,
avança
implacavelmente, me arrastando por uma
corrente que sempre vai,
mesmo quando vem,
levando consigo as minhas vivências,
deixando
comigo, apenas a nostalgia que me
conforta.
Sinto-me impotente, quando vejo os céus,
os céus que me dá a liberdade de o contemplar,
mas impede-me de voar e viajar por ele,
desfrutando dos seus encantos.
Sinto-me impotente, quando vejo o mar,
o mar que pela sua grandeza, me ensinou que
a humildade não é uma questão de opção,
é a condição que nos é imposta.
Sinto-me impotente, quando vejo que a morte
é uma certeza que cobre a vida de incertezas…
incertezas de um amanha que pode “nunca” ser.
Sinto-me impotente, quando sinto que eu poderia
ser alguém melhor,
fazer algo melhor,
mas sou
limitado pelos limites,
que desafiam o meu
carácter… mas… eu… posso…
Eu posso!!!