AUSÊNCIA
Carlos Henrique Rangel
Quantas vezes
Te verei partir
Quando ninguém mais vê?
Quando tudo pode ser melhor
É o adeus de sua ausência
Que preenche o vazio
E só me resta esquecer
O que não pode ser.
Quantas vezes à francesa?
Sombra difusa
Perfume de adeus...
Quando tudo pode ser
Somente eu
Somente eu
Sozinho sem você.
A porta entreaberta
Esperança que fica...
Seu nome é “ausência”
Talvez “indiferença”
O meu é “sofrer”.