VIAJANTE DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
De Portugal cresce imperando as eternas atrações,
Dos fados em mesa de bar...
Portuguesas liberam com maviosidade belas canções,
À aproximação de mais um luar!
E o poeta Jairo ante a volta à sua procedência,
Embevecido vivencia com sofreguidão bons vinhos...
Vigora no salão a sua independência,
Tal um passarinho libertado de seu ninho!
Dos fados a tristeza transita pelo salão,
Partem de saudades oriundas de enegrecida escuridão,
Lembranças de tempos idos!
E as garrafas de vinhos secos vão sendo degustadas,
Aos poucos, vazias, das mesas afastadas,
Ações de sonhos revividos!