Nunca dou um nome a um texto antes dele terminado;
Seja talvez, porque pensamos demais;
Nunca confie em ninguém, nunca seja ninguém;
Você só será você, quando parar de pensar;
Mas você me faz acreditar
As coisas não significam nada, a menos que você faça elas significarem;
Avida é estranha, aos estranhamente perfeitos;
Dividem suas dores, não compartilham suas alegrias;
Tenho asco de vocês e de suas mentiras;
Mas você me faz acreditar
Pobres de espírito, mas ricos de orgulho;
Mostram ao mundo, seus dotes, seus carros esportivos, suas mulheres encantadoras;
Não, não tenho ódio das pessoas, mas sabe, prefiro mante-las á distância;
Mas você me faz acreditar;
É existem coisas piores que a solidão, algo parecido, com todos vocês;
São todos iguais, em épocas de festas, sempre fazem mais;
Por vocês mesmos;
Mas você me faz acreditar;
Não dou nomes à vocês, vocês se conhecem, sabem quem são;
Neste mundo o insano é são;
E meus pensamentos são desperdiçados, e minhas palavras em vão;
Mas você me faz acreditar
Marcio Corrêa Nunes