Devo manter as minhas mãos
E virar a minha cara ao fogo
Devo olhar os meus dias mortos
Fundindo-me em conjunto na escória
E acabar com este triste jogo
Acabar com esta triste e vã história
Ver as cenas depois do meu passado
Fundir minha massa num fogo que se afunda
Como um pássaro branco estranho levado para fora do mar gelado
Como musgo pesado numa árvore fecunda
Como um pássaro do norte distante
Voando de asa partida, ofegante
Que se arrasta e cai no teu jardim
No fundo da minha vida
Vou de lugar em lugar em busca de lançamento
Mas voltarei sempre ao teu perfume de jasmim