Flerto com os pássaros...
No orvalho da manhã
Eles beijam minhas mãos
E os osculo com minha emoção...
Voo com eles em pensamento
E cruzo os espaços da imensidão...
Pouso nas nuvens fadigado
E sonho um universo encantado
Saboreando augustos hinos do infinito
E minha mente não é razão, é instinto...
Ruflo as asas de minha fantasia
E em voos rasantes prolato preces,
Sinto as pernas trôpegas que estremecem
Perante lascivos gritos de liberdade...
É a vida me despertando para a realidade!