Há tempos de memórias
no restolho do destino,
caminhos que se cruzam
alinhamentos que se desalinham…
Há tempos de recolhimento
onde o silêncio canta em reconhecimento
os segredos da história
guardadas nos cantos do olhar…
Há tempos dispersos de sinais
nublados por chuvas torrenciais
(s)em ventos caídos
no regaço que embala
o luar dentro dos silêncios…
Há tempos no tempo
de ser
sendo tempo
sempre o mesmo tempo
abrindo e fechando
no céu consoante
o sol interno que o observa!
Há tempos que são o tempo
de todos os tempos
para unir o tempo perdido…
(Dedicado...)
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...