Na minha contra razão ah um pesar entediante,
Pra que serve um viandante nesta vida limitada,
Para amargar a todos os prantos a ele designado,
Sendo que só tem desejos para fazê-lo fracassado.
Medito faço promessas sepulto todo o rompante,
Mas não me vem uma fresta do saber confortante,
Na minha contra razão ah um pesar entediante,
Pra que serve um viandante nesta vida limitada.
Me sinto um experimento no jogo da natureza,
Tanto eu quanto jumento somos meras incertezas,
Maquinas de mijos e excrementos nada de realeza,
Viver pra mim é uma proeza de valor irrelevante.
Na minha contra razão ah um pesar entediante.
Enviado por Miguel Jacó em 25/12/2014
Código do texto: T5080477
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Miguel Jacó