… E não há amor como o teu, bem o vejo
Quem bem o toma, nos braços adormece
Todo o seu carinho num futuro que revejo
Cheiinho de paz, quem o tem, não carece
De ficar sozinho, ao som dum belo solfejo
Como quando caminhar, tudo ali enaltece
E eu sou a pessoa mais feliz, e aí prevejo
O nascer do sol, que mil cores estremece.
Ah! ser tão belo assim, em braços o tomei
Para todo o sempre co mui preserverança
E amizade, pois que a saudade já vinguei.
E quando te virem passar, na rua, garante
De beleza e bom carácter, serás a aliança
Num mundo exacto, pra dar-se doravante.
Jorge Humberto
31/01/08