CONVIVENDO COM O PRESENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
À beira mar libero as saudades,
Que insistentemente fazem partes de meu cotidiano...
Do meu violão o sustenido torna-se acuidade,
E a elevação do semitom da nota vira insano!
É que o poeta seresteiro das noites rejeita o dia,
Embora já seja entardecer...
E a prevalência dessa alteração é renhida,
Ante a aproximação do anoitecer!
Sempre acompanha a visualidade escurecida,
O luar bailando nas nuvens enegrecidas,
Buscando a sua liberdade!
E o poeta liberando os acordes de seu violão,
Vilipendia os sons do vento em circulação,
E no espaço, com sua voz, fomenta a felicidade!