O amigo Ladrão
Essa brincadeira
Dá a maior confusão,
O presentinho cabe na palma da mão.
Tem o esperto e o bobalhão
Que vai correndo com a numeração
Atrás da compensação.
Todo mundo com a sua tranqueira
E uns poucos com a desejada premiação.
Tem apalpos e urros nessa mobilização
Ainda tem o teimoso que não larga a mão
Da melhor escolha do rateio da reunião.
Dá de tudo nessa convenção
Até a dona da festa larga o pote de vidro
no chão.
O estouro causa comoção,
Os cacos são recolhidos
E o evento continua com atração,
No final todos saem com sua “bandeira”
Com risos e gozação
Um presente pior que o outro
Mas muito amor no coração.
Marcelo de Oliveira Souza,IWA