LIBERDADE AMOROSA
(Jairo Nunes Bezerra)
Rompeu vinte e cinco de dezembro,
Data alvissareira e santificada...
De ti bela e atraente mais me lembro,
Eterna e doce amada!
À noite enegrecida é testemunha de nosso amor,
Liberado quase sempre ante o mar...
Amplia os nossos desejos afugentando o calor,
À espera de refulgente luar!
E com calor e sem luar vamos em frente,
O espaço é só da gente,
Que triunfem os abraços!
De dois apenas uma imagem vislumbrada,
Diminutiva violentada,
Acrescida de múltiplos afagos!