Não sigam os meus ais...
Eu vivo sozinho nas bandas
das madrugadas.
As palavras acordadas
são quem clareiam meu caminho.
Não tenho o estudo das ideias mortas.
Conto as sílabas pelas palavras tortas.
Eu rimo os galhos, porque eles se abrem
à minha passagem...
Não vejo necessidade
de cortá-los do meu caminho.
Sou como o espinho:
não me bula, e não furo.
Eu piso no escuro
para ver se clareio
algum lugar vazio.
A.J. Cardiais
06.01.2011
imagem: google
Um poeta, um sonhador, um buscador, um hippie, um Anarquista... Sei lá! Um vagabundo, tentando melhorar o mundo.