O natal não me apetece nem invoca a devoção,
Tem cara de maldição será que alguém merece,
Ver o sacro devastado como fosse um incesto,
Deus ao enviar seu filho fora motivo de festa.
Quanto vale um ato de fé para um ser egoísta,
Do rito de Nazaré, não preserva mera pista,
Deram voz aos ornamentos ato mercantilista,
Declinam o sacramento nada de evangelistas.
Em luxúrias abastados, destroem muita comida,
Na mesa dos miseráveis, nem pão amanhecido,
Nos roubam os governantes,ó poder apodrecido.
Ao retornar ao meu pai, farei intenso relato,
O quanto aqui penei, foi constatação de fato,
Jesus cristo o meu rei, o homem meu desacato.
DESEJO A TODOS UM NATAL REPLETO DE PAZ.
Enviado por Miguel Jacó em 24/12/2014
Código do texto: T5079766
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Miguel Jacó