Lembro dizeres, que antigamente
Era mais sensível e sentimental!
Que beijava teus lábios de modo ardente
Num beijo de amor vivente e fatal.
Os tempos mudam o que se sente,
E quem sou eu para ti afinal?
Se cada verdade em tua boca mente,
Se te sentes bem ao me fazer mal.
Lembro que um dia fui teu motivo de existência...
Hoje me deixaste a sós com um sentimento medonho!
O que restou de nós? Mais uma má experiência.
Hoje, delirante, em poemas me decomponho,
Hoje, ao escrever versos de pura indulgência
Carrego em mim pouca inspiração mas muito sonho...
Paulo Alves