Hoje cedo trilhei o caminho do despertar.
Retornei ao meu corpo, minha alma repousou como uma pena sobre a tabua.
Alisei o linho, inspirei o doce amanhecer e que doce amanhecer era...
A claridade do dia tinha gosto de início, mas no entanto escolho permanecer seguindo.
Meus ossos doem e pareço um Deus em meu próprio mundo, sofrendo de mim mesmo.
Abro os olhos, e o que vejo? Vejo.
Levanto meus braços e são pontes.
Decido levantar e quão gigante sou.
Decido andar, a alternativa de seguir em frente, nunca retornar.
Mas então olho para trás, apenas sobre o ombro, e vejo minha cama, observo o desalinhado amassado das cobertas, o feixe de luz que incide ali, bem no meio do que fiz, e até mesmo dormindo marco o mundo tão acordada quanto estou.