Hoje és apenas mais alguém que conheci.
Mulher vulgar de ontem de hoje e de amanha!
Pensar que te cheguei a amar como ninguém te amará,
Passado recente que esqueceste e também esqueci.
Não advenho a saber o que o futuro me trará,
Não logro sequer saber porque te perdi,
De tua boca ouvi-te dizer que mereci!
Permaneci mudo deitado ao deus dará.
Em teu amor fui crédulo demais!
Mais uma vez aprendi uma grande lição,
Se hoje sofro, é porque não li os sinais.
Provei contigo, o mais amargo dos sais!
E sofro, oh se sofro, com um dilacerado coração!
Amar como antes! Não ouso nunca mais.
Paulo Alves