Doí sentir que te doeu
as palavras que o meu eu
deixou cair…
Doí…doí tanto
que não há canto
nem anjos que entendam
como doí a dor de te ver doer…
Doí saber
o que sempre soube
que terias asas e voarias…
Iludi a alma
acreditei que não ia doer
ou que não ia acontecer
mas doeu…doeu tanto
ter que te dizer
o quando errei
ao pensar que serias
sempre meu
não voarias
voarias sempre perto
do meu olhar… do meu abraçar
Doí…doí
uma imensidão
sentir que os teus voos
são o que têm que ser
voos teus…teus e não meus…
Doí…doí tanto
mas voa…voa
ficarei sempre o olhar
o teu caminho com o orgulho
de te ver a saber voar
mesmo com o olhar sem cantar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...