Sonetos : 

A SENDA DA MISÉRIA

 
A SENDA DA MISÉRIA

Se o nordeste é a senda da miséria,
Uma sina que transcende ao cidadão,
Já estamos atravessando a nova era,
Pois a gloria nunca chega ao sertão.

Como pode um povo ser espezinhado,
Pelo homem mas também pelo senhor,
Faz todo sentido a perda do dito amor,
Dando voz a estas revoltas anunciadas.

Além da seca ainda mas trombas d águas,
Vem arrastando as moradias e os viventes,
E na lavoura não lhes sobram quase nada.

As cidades foram transformadas em lamaçal,
Todas fedorentas sem asseio pra se morar,
E seus governantes planejando reformá-las


Este soneto retrata um momento em que várias cidades do sertão nordestino foram arrastadas por uma tromba d água, depois de anos seguidos de secas.



Enviado por Miguel Jacó em 30/06/2010
Reeditado em 14/12/2014
Código do texto: T2349426
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, criar obras derivadas, fazer uso comercial da obra, desde que seja dado crédito ao autor original.


Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
868
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
14 pontos
2
2
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Lumarillac
Publicado: 14/12/2014 14:25  Atualizado: 14/12/2014 14:25
Da casa!
Usuário desde: 12/07/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 240
 Re: A SENDA DA MISÉRIA
O Nordeste ainda é muito sofrido poeta Miguel, parabéns pela lembrança asos nosos irmãos, abraços e bom dia! Luiza Michel

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/12/2014 12:11  Atualizado: 17/12/2014 12:11
 Re: A SENDA DA MISÉRIA