NO ENSEJO DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
Sorridente te vi tal criança na mesa do bar,
A felicidade era dominante...
Refletia-se docemente em teu olhar,
Em que algumas lágrimas eram atuantes!
E empolgado com a tua nova imagem te beijei,
Tudo aconteceu repentinamente...
E pelo teu corpo a minha mão deslizei,
Aos poucos. Suavemente!
E continuavas sem alteração, rejuvenescida,
Pela beleza assistida,
Convivendo com novo espaço!
E mais uma garrafa de vinho foi-se embora,
Em menos de uma hora,
Enquanto aguardávamos o ocaso!