Das minhas andanças,
Por esse mundo sem paradas,
Vejo amores partirem em lembranças,
Por decisões erradas.
Tantas mãos, passaram pela minha,
Tantos destinos eu li,
E n'alma sempre o mesmo desejo,
Encontrar um amor sem fim.
E eram tantos os sonhos,
Que um dia ousaram sonhar,
E eram tantos gritos, desejos risonhos,
Que a alma se recusava a calar,
Tantos caminhos lindos eu via então,
E era por tão pouco a realidade,
Despir a alma, gritava o coração,
E olhar com olhos d'alma imortalidade,
E era uma valsa simples,
Como as batidas de um coração,
E ninguém queria dançar,
Pois havia um senão...
Preferiam levar morto o coração,
Levá-lo sem ventura,
Morto por essa loucura
Que o mundo chama de Razão!!!