Sinto frio nos ossos, faz tanto frio, em que pese qualquer movimento que possa vir a fazer principalmente quando solenemente rompe o dia sem nenhum temor, com o sol amarelando o firmamento. Tenho observado atentamente que o longo rastro do cursor sobre a tela faz ondas provocando rubor no esqueleto não acostumado com imprevistos.
Sem piedade nenhuma dos miseráveis, respirar pó roxo de neon vai acabar deixando a boca mais rosada, tanto hoje como já o deixara ontem . Se bem que desde a noite do dia de ontem até a noite do dia de hoje houve uma redução na quantidade da energia solar. Pequena redução nas respectivas emissões e nos laivos brilhos roxos de inspiração.
Há sim, desse modo, um certo rubor nas faces de um esqueleto com piedade das pobres flores deixadas sobre a tumba sem sequer uma gota da água para refrescar. Por que os esqueletos também necessitam de água.