Poemas : 

Anjos Famintos

 

Quantas lágrimas vertem as crianças
Nos rostos cobertos de pó
Escondidas entre sorrisos famintos
Numa paisagem cada vez mais atroz

Arrastam-se como lesmas sem muco
Pela poeira que varre a aldeia
Ganhando forças, erguem a mão
Pedindo com o olhar, um pedaço de pão

Crianças de pele e osso
Olhares profundos esbugalhados
Crianças que não chegam a ser homens
Crianças que morrem, por terem fome
(Gaspar Oliveira)


Gaspar oliveira

 
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gasparoliveira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/12/2014 06:45  Atualizado: 11/12/2014 06:45
 Re: Anjos Famintos
Que máximo de poema!