Num dia de sol escaldante, calorento e tranquilo, um senhor réptil avantajado, com ares senhoris, rastejando, matreiro vai, deixa o silo sem estrilo, sai esfuziado, sem grilo, do cafofo onde tinha asilo.
Ardiloso ser foi se bronzear entre lótus e papiros, esse perverso reis das águas, desde Madagascar. Queria tirar um cochilo, modorra em grande estilo, tostar-se um pouco só ao arrebatado sol do Nilo.
Sonhou que era príncipe, trazia um anel de berilo, destruiu à dentadas, sem dó troncos de madeira , todos enganosos galhos secos que flutuavam por lá, astucioso escondendo no lodo fecundo do fundo as coisas ruins do dia anterior, com olhar rubicundo.
Foi sonhando que viu Luxor, o fascinante Vale dos Reis, as batalhas de karthum e o esplendor de Alexandria, ao recordar segredos revelados por Roseta, ele sorria. Ainda modorrento vê que a água escapa, ludibriante se vai toda lenta, cativante, fluente entre os dentes para desagrado restando do estimulante peixe suculento só mesmo o gosto sem atrativos da água barrenta.
Mas já que era seu destino, desanimado não reagiu, nem antevendo um deslumbrante quarto de gnu, estimulado ficou sonhando com charmosas zebras acepipes irresistíveis,tão imaginários e sedutores recém caídos das galantes galeras de Cleópatra.