CORDÉIS EM SEXTILHA:
Vejo na flor a poesia
Não me canso de compor,
Neste enredo de amor,
Também deflagro angustias,
A minha alma insufla-se
Com seu gesta agregador.
Cada rosa é mais bonita,
Não tenho como evitar,
De ficar emocionado,
Com coração a palpitar,
Assim a vida tem lógica,
Eu vou querendo ficar.
Entro em teu coração,
Nele me sinto em casa,
Porque a tua atenção,
Desde muito me afaga,
Posso ir levando a vida,
Como num conto de fadas
Cada coração, um mundo
Este me chama, e eu vou,
Ao criar laços profundos,
Plantar semente do amor,
Depois sair vida a fora,
Dizendo da isenção da dor.
Gosto dos teus silos pretos
Desta tua boca carnuda,
Deste olhar enigmático,
Do sombreiro que te cuida,
Da tua aura de feitiço,
E da perfilada cintura.
Quero apalpar você,
Mergulhar em teu sorriso,
Me acordar no paraíso,
Depois de beijar-te toda,
Se o coração agüentar,
Vou tirar a tua roupa.
Esta moça me insulta,
Com quadril arrebitado,
Eu fico logo tarado,
Com esta bunda redonda,
Se vier a minha cama,
Serás por mim penetrada.
Com tamanha exuberância,
Ninguém vai te dar sossego,
Mas eu tenho esperanças,
Que em ti ainda chego,
Pois quero acariciar-te,
Em redundantes chamegos.
Esta tua compostura,
Me faz ficar desejoso,
Porque teu corpo gostoso,
Faz minha mente invasiva,
Venha ser minha saliva,
Ó desejada garota.
Preciso vos agradecer,
Pelas vossas reverências,
A este meu escrever,
E as suas conseqüência
Ao apreço desta arte,
Somos todos continências.
Enviado por Miguel Jacó em 25/11/2014
Reeditado em 25/11/2014
Código do texto: T5048807
Classificação de conteúdo: seguro
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Miguel Jacó