Aquela tapera de barro, presa ao chão,
envolvida mutualmente com laços de palha,
trançava a sabedoria de todo o sertão,
perdurando em mim, um sentimento que se espalha.
Passava pela estrada, la estava,
do mesmo jeito parada transmitindo ilusão,
As vezes quando noite passava,
uma pequena luzinha me olhava,
era a luz do lampião.
Via me preso naquele chão, era somente
um caminho, que passava dia dia,
as vezes me encontrava pensando,``E se morresse´´,seria aqui o meu caixão.
Naquele estante presente,
fazia se perpetuante e vazias,
a hora da nostalgia,
espero outro dia, dia dia.
Com o passar dos anos,
as coisas em simultâneo com meu tempo,
sem prever foram mudando.
As estradas se misturaram ao meu cotidiano,
rodovias era o meu lapso de quando.
Aquela casa de barro, presa com laços de palha,
se transforma em mansão.
impossível não lembrar daquela casa
que espalha a saudade no sertão...
penso assim sem ver, o que seria quando lembrasse?