O amor, sempre o amor
Aquele que me faz sofrer
Se lhe toco fico na dor
Se não toco, tento esquecer:
Por tanto tentar amor
Não sinto o peito de arder
Nesta lenha tenho o tremor
Necropsia do meu prazer
Quem sabe se um dia a chama
Se apaga neste meu chover
Num corpo coberto de lama
…na terra que me viu morrer,
Colhida em girassol de bolbo
Despontando para nascer