O tempo passa, mais ainda continuo sozinho...
mais solitário que meu pobre amigo vizinho, pois é a pura verdade. Estou a beira de um pequeno e leve infarte, minha rotina se tornou banal, tudo isso causado por um amor real, a beira de um precipício, pois meu trabalho e a prova mais viva disso, minha mão caleada mostra, como é o sofrimento que ela aguenta dia apos dia, e mesmo sabendo da realidade, ela encara como se fosse a liberdade, sabe como é todos os dias será ferida, sabe como aguentar novas partidas, pois já o coração deixa a desejar, com o medo de sofrer e não conseguir lutar, até quando estarei a beira do precipício, esperando por um novo inicio...