Me encontro no presente de ser eu em um futuro, me encarregando do passado que talvez fosse obscuro;
Revivi e me matei, diversas vezes, até descobrir, o bem e o mau de se viver, quem eu era, o que faço, e em quem me transformarei;
Descobrindo quem eu fui, talvez saiba quem eu sou, ou quem serei, mas uma coisa é bem mais certa, me amo mais hoje do que ontem e me amarei muito mais vezes que amanhã;
Viajando pelo tempo conseguia me lembrar, de coisas que esquecia, mas não sei se é bom lembrar, sempre volto do futuro, não deixando eu me esquecer;
Quem sabe hoje em dia, a coisa certa eu possa fazer, para hoje, amanhã ou em um dia, eu nunca mais ter que temer;
Me lembrei de muita coisa, e o meu futuro como eu via, nunca mais vou poder ter;
Mas lhe confesso meu amigo (para eu mesmo), não sei o que é melhor, ter lembrado ou esquecer;
Não me vejo mais o mesmo, pois, as viagens pelo tempo, me fez enlouquecer;
No passado eu era eu mesmo, no presente sou quem sou, no futuro que era incerto voltei a ser quem era, como a cobra que engole o próprio rabo, para ter a vida eterna;
Então hoje eu acredito, que o que fui é um reflexo do presente do futuro...
Marcio Corrêa Nunes