Cedo morre a esperança
nos veios da dor
que não abranda,
louco o sol do dia
na busca incessante
das horas nocturnas,
fantasmas na orla da lua
cantam, o desassossego
nas lágrimas, do sono ausente
a alma clama
a voz cala-se
as horas demoram ,
o silêncio galga as passagens
(não) esqueço o poema
não aqueço a poesia,
vagueio pelos versos
no universo da incerteza,
a tremula caneta
rabisca palavras, inconstantes
na constante transmutação de tudo!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...