Os frutos fétidos
São selecionados pelo vento
As folhas secas voam
Sem rumo e destino
Não há raiz que suporte
A seca da solidão
E nem flores que não murchem
Sob o sol quente do verão
Amiúde se contempla
O passar das estações
Tal qual o presente sem futuro
Que o tolo leva na mão