Selene, Tágide mais amada, em tudo sempre traz a inspiração,
ao entardecer, hora agoniada, surge no céu, acalmando o coração.
Nas margens fecundadas do Nilo, no meu ombro poderá adormecer
sorrindo velarei seu sono tranquilo, juntos estaremos até o amanhecer.
Venha lua cheia, lua bela, iremos lépidos até as dunas do Saara
ira pratear toda areia amarela, expor raios de prata, beleza rara
Nas planícies secas do Kalahari, sóbria cama faremos sem senões,
embalando a ternura do safári, a música nos rugidos dos leões
Nas hora angustiada da Ave Maria, poderemos visitar o Atacama,
nos campos de sal, na magia, poderá dizer baixinho que me ama.
A seus pés estarei, sem falcatrua; servo obediente serei, assim é.
Vagaremos libertos do mutismo, desde o misterioso mar dos sargaços,
cumes do Himalaya, fundo do abismo percorreremos esses espaços.
Mas por favor, minha bela lua ... acabe de vez com esse seu chulé!!!
versão em quadras
Selene, Tágide mais amada,
em tudo sempre traz a inspiração,
ao entardecer, hora agoniada,
surge no céu, acalmando o coração.
Às vezes coberta de nuvens, poeira,
outras, cheia de mor esplendor,
pode parecer um queijo, peneira;
através dela posso cantar o amor.
Venha lua cheia, lua bela,
iremos lépidos até as dunas do Saara
ira pratear toda areia amarela,
expor raios de prata, beleza rara
Nas planícies secas do Kalahari
sóbria cama faremos sem senões,
embalando a ternura do safári.
ouvir musica nos rugidos dos leões
Nas hora angustiada da Ave Maria,
poderemos visitar o Atacama,
nos campos de sal, na magia
poderá dizer baixinho que me ama.
Nas margens fecundadas do Nilo
no meu ombro poderá adormecer
sorrindo velarei seu sono tranquilo,
juntos estaremos até o amanhecer.
Vagaremos juntos libertos do mutismo,
desde o misterioso mar dos sargaços,
cumes do Himalaya ao fundo do abismo
percorreremos esses belos espaços
A seus pés estarei, sem falcatrua;
um servo obediente serei, assim é.
Mas por favor, minha bela lua...
acabe de vez com esse seu chulé!!!