Minha mente ficou presa ao passado,
Tentando corrigir erros, remendar o futuro!
Me guia num sonho, distante e inseguro,
Onde deixa o teu vazio no peito desenhado.
Me atira ao solo, depois de me ter elevado
Ao céu dos sentimentos. Mas ainda procuro
Vencer as saudades onde em brasa me conjuro,
Ou espero ver o segredo da alegria decifrado.
Restauro em silêncios, a fé dia após dia.
Toco de leve na luz da espelhada alegria
Mas a distância tornou-me tão afim.
Encontro no vai e vem da esperança
O enlouquecer dos sentidos quando a mente alcança
A memória do teu amor perpetuado em mim.
Paulo Alves