<br />KATHAROI
Ao insólito das ceias vulgares invitas aos damascos hauridos nas tendas.
Seduz-me teus nomes em fomes, marcas a dança entre miragens e mirras;
tens o domínio dos ventos e o segredo da pele das noites. Incita-me!
Sendas tão tuas! Conheces os tons e sons... os toques. Sabes meus veios —
anseios ao zelo dos olhos. Colhe-me às íris-lis.
Aos minutos incomensuráveis, faço-te mesuras em ofertas... estendo-te minha pele;
plena te sinto aos brocados lavrados — relevos revelados às pratas e às presas no mosto
mesclado dos sopros.
Inscritas árias — opus das sagas, clamo-te a regência. Dança das águas –
esteiro – deslizo, pele. Invés das fontes bebe-me... E, fêmeas, se fazem as
horas às tâmaras da alcova.
Sei-te em mim ao sabor das marcas quando te clamam os vazios. Minha dor.
Sei-me quando emudecidas tuas falas... claves ausentes nas pautas.
Sei-te, espírito, ao ter-me em teus lábios, substanciada aos tintos odres.
Tornar-se-nos vinho.