PEQUENO PARDALINHO

Muito obrigado pelos parabéns que volto a retribuir a quem bem os merece.
Faço votos de que não seja só de Marfim a lua que é a Musa secular de todas as Poetisas Inspiradas.
Que ela guie o verdadeiro talento em Ouro de Lei, no seu belo luar que o Marfim faz agora destacar.

Um Beijo à pessoa que faz florescer o talento de com as palavras emocionar

(foi uma pena não ter surgido a oportunidade de algumas impressões consigo trocar pois tanto poderia aprender... mas mais oportunidades surgirão, quero nisso acreditar)

Também eu me senti quase "fugaz", nesse que poderia ser um convívio alargado e salutar, após a cerimónia... mas estava condicionada pelo tempo e dependente de boleia para casa, a 300 km de distância . Outras oportunidades surgirão, tenho a certeza.

Um abraço.

Teresa

obrigado

Oi, Jorges

Deixo um grande abraço enrolado num sentido poema abaixo e agradeço a partilha do Poema do Sebastião da Gama.
Infelizmente por motivos profissionais tem sido poucas são as vezes que tenho tido tempo/espirito para vir ao Luso. Todavia não queria deixar passar o comentário sem uma resposta condigna.

Por melhor ator que seja na vida
Não consigo deixar de ficar espantado
Quando na escrita,
a popularidade estropia a qualidade
Ou quando os segredos dentro de uma casa
Valem mais que mil preciosas palavras
De quem as sabe dizer e até escrever
Quando vários que poderiam ser Pessoas
Não bebem café Nicola, nem têm o que comer

Por mais amor que a Poesia nos mereça
A fome aperta-nos o talento até o devorar
Enquanto que outros famosos incendeiam
Bandeiras erguidas além mar, dando encontrões
Nas palavras que deviam aprender antes de usurpar
Subimos ao palco da vida, para fazer mais uma vez
Um papel que nem no Jornal aparece, porque a morte
Vive entre os assaltos e roubos, ou entre vigarismos
Cheios de virgulas, que entopem o preto desses Jornais
Que deveria ser cultura, informação e não desolação

São os tempos modernos, dizem uns, temos que nos conformar
Mas até o conformar quer dizer dar forma e não se vê que forma
Que significado podemos dar a este atentado despesista
à cultura, onde a educação fica atrás de centuriões anafados
Que ditam regras num momento para noutro, logo as esquecer


Mas também eu quando estou seguro de ser brilhante
E subo ao palco, tropeço-me na magreza das minhas pernas
E cai o pano encerrando o espetáculo sem eu ter dito obrigado
Pois é no fim do espetáculo que tenho a oportunidade
De esticar a mão e o corpo cansado, para esmolar o meu pão

Um grande abraço,
António J. P. Madeira

outro abraço (talvez um dia pessoalmente)