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NOITES DE PRIMAVERA

 
Não quero que esses versos fiquem esquecidos e por isso aproveito a oportunidade desse sítio, para transcrevê-los: estou certo de que pelo menos um leitor, amigo da poesia, me há de agradecer a lembrança:

Os últimos ventos do dia
Sacodem os galhos
Como uma horda vadia de malfeitores sutis
Que erram ao acaso.
E a noite monstruosa
Tomba das árvores
Como um fruto de sombra
Pesado e mole
Que se achata sobre a terra.

Guilherme de Almeida, para muitos, um desconhecido, é um artista do verso. Brinca com todos os recursos da técnica conhecidos. Nesse as duas técnicas, a regular e a livre se justapõem. A pontuação age sobre a regular e o sentido sobre a livre. ®s
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Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário.
Se você encontrar erros (inclusive de português), por favor, me informe.
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RSérgio

 
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