Chegando a noite...velada
Assumo a minha forma...Alada
E diluo-me no ar .
Quem quero eu desvendar,
Nesta noite vigiar,
Quem quero eu visitar ?
Não sei...ainda; meu "Eu" !
Diz-me tu , divina alma
A este corpo plebeu !
Que cada vez mais etéreo
Já quase sem ser Mistério,
Me Descubro em surpresas !
Guia-me tu , que me guias
Tu que sempre me vigias
Pelos caminhos escondidos.
Escondidos Caminhos em MIm
Numa miríade Sem Fim
De cujas chaves me entregas.
De lugares que Desvendo
Em Visões que eu não Entendo...
Do meu Espirito Divino !
Mas torno-me como Menino
E vou moldando o meu Destino
Conforme Navego em " Mim" !
Por isso , Humilde, Assim ...
Com Urim e sem Tumim
Te Procuro , Divina Alma !!!
Diz-me, antes que venha a alba
A quem , nesta forma alada
Irei , na noite velada ?
Por Ana C.
Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um.
*Mário Quintana*